Sábado passado eu acordei lá pelas dez da manhã. Sem toque do despertador, função soneca nem nada.
Costumo acordar lá pelas seis, mas é que depois de uma semana daquelas o corpo queria umas horinhas a mais de sono.
Levantei, fui até a cozinha, passei um café bem forte, e fiz o teste de qualidade.
Meu teste de qualidade e colocar o café em um copo de vidro e olhar contra a luz, se eu não ver o outro lado é porque o café está forte o suficiente.
Café aprovado, fiz um misto quente e fui até a sala.
Liguei a tevê. Nem sei qual era a série que passava, queria mesmo era um som de fundo. Alisei o gato que me olhava com cara de reprovação. Penso que ele queria seu café da manhã também.
Na mesa de centro tinha um livro que comecei ler, estava lá pela página oitenta. A rotina corrida não me permitiu continuar. Resolvi retomar já que o romance parecia interessante.
Abri o sofá, e me acomodei para iniciar a leitura. Fui interrompido umas duas vezes pelo felino que queria comer. Acho que ele também tem sua rotina matinal. Retomei a leitura agora com o gato devidamente alimentado.
Me lembrei da música do Djavan e acho que preciso discordar de um clássico da MPB. Não sei se precisamos de um dia frio pra ler um livro, se tiver um café do lado já está valendo.
Nem gato faminto atrapalha.
E a vontade era essa mesma, passar o dia no sofá. Intercalando leitura com qualquer programa na televisão. Trocando entre carinhos nas páginas do livro e no pelo do gato. Tudo isso regado a muito café. Um chocolate talvez.
Comments