Quando o papo é bom e o café é quente existem grandes chances de virar história por aqui, e esse é um dos prazeres de ser escritor. Engendrar esse encontro entre real e ficção no papel e no imaginário. Verdade e ficção nessa mistura mais improvável que macarrão com feijão.
E nessas idas e vindas a gente descobre que todo esse clichê de que a vida não é a mesma depois dos 30 é uma verdade não pelo senso comum, mas justamente pelo acúmulo de nossas experiências (tanto as boas quanto as ruins), individualidades e expectativas. E nada melhor que uma boa conversa. Sabe quando o papo é amigo do sorriso e inimigo do relógio? É disso que estou falando.
De falar de política, dança, relacionamentos, o último filme da Marvel ou a propaganda polêmica de cosméticos.
Aquele pingue-pongue intelectual, onde um rebate o comentário do outro. Aquela sensação de olhar a pessoa falando e pensar: Cara que inteligência afrodisíaca, eu ficaria a noite toda ouvindo ela falar. Eu ficaria...
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