Parecia uma boa ideia aquela transa. Cara era alto, atraente e divertido, porque não?
Veio a proposta de irmos à outro lugar. Nunca vou entender isso dos homens de não conseguem dizer o que realmente querem.
Depois reclamam dos joguinhos femininos. No caminho prometeu me levar as estrelas, me presentear com o pote de ouro no fim do arco íris.
Nunca fui de acreditar em promessas masculinas, mas confesso que depois de alguns gins eu já tinha liberado meu lado safada, tinha boas ideias etílicas do que fazer com aquele homem.
Será se fui com muita sede ao pote? Ele confeitou o bolo antes mesmo do parabéns, se é que você me entende. Me pediu um tempo para tentar novamente e mesmo assim não conseguiu cruzar a linha de chegada.
Será que uma boa gozada é pedir muito? Nem falei se com a língua ou a ferramenta, deixei a critério dele.
Faltou interesse, entender que é uma troca, um jogo que se joga junto e não solitário.
Cansada de homens que não sabem diferenciar sexo de masturbação.
Logo que terminamos, quis ir embora. Me senti um mero objeto, descartada após o uso. Ou eu quem estou querendo mais do que ele podia oferecer?
Fingiu se lembrar que tinha um compromisso pela manhã, assim na maior cara de pau. Na mesma cama que fingi prazer minutos antes.
Cada um com sua hipocrisia.
Nunca mais nos vimos. Não teve mais clima.
Já faz um mês de tudo isso e agora estou lembrando, desesperada. Segurando uma haste com um risco azul. Acho que me fodi de verde e amarelo.
E o foda é quem nem vi esse tal de arco íris que ele havia prometido.
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