Um dia chuvoso, olho os respingos que escorrem da janela e é inevitável não pensar que tudo poderia ser diferente com você aqui, poderia mesmo? Nem eu sei, pois assim é o amor: nada mais que uma criança birrenta que deseja realizar todas as suas vontades aqui e agora, não precisa e nem pode ter nexo.
O amor tem esse quê de egoísmo, de querer a todo custo estar ali, presente, cuidar, mimar, abraçar e beijar, e isso é o gostoso: um egoísmo mútuo que acaba se tornando companheirismo e afeto.
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